quarta-feira, 1 de maio de 2013

Amor Assassino por Bruna Pereira Caetano


Bom, lá estava eu fuçando o IBooks quando me deparo com essa (MARAVILHOSA!!) capa. Foi o que mais me chamou atenção, e após ampliar a imagem para ver o título melhor, foi ele que me convenceu de que eu precisava ler esse livro. 
Escrito por uma menina de, na época, 14 anos, a história me prendeu tanto que acabei com todas as páginas (digitais, porém páginas) em pouco mais de 4 horas. A história é envolvente, e no primeiro momento já queremos saber o final, que mostra-se quase tão inesperado quanto o começo, quando a família de Melissa, a personagem principal, tem toda a família brutalmente assassinada. 
E lá vai Melissa até Luária, uma pequena cidade de Minas Gerais (eu já estive lá!!), tentando construir uma nova vida. E é em Luária que ela conhece Caio, um garoto aparentemente normal e extremamente fofo. E tudo corre bem, um típico namoro adolescente que me deu um pavoroso tédio até a metade do livro, quando o leitor e Melissa descobrem, simultaneamente, que Caio é um mercenário. Mais especificamente, o mercenário que matou sua família. 
Por mais que ache que o livro foi, em muitas partes, mal escrito, com alguns erros de gramática e muitos pontos de exclamação (tenho um problema sério com eles), a história é tão bem construída e envolvente que forcei a mim mesma a ignorar esses detalhes. 
Uma coisa que me impressionou imensamente foi o final, que eu esperava ser chato e entediante como a maioria de livros de aventura/romance são. Mas, como todo livro decente, me fez ficar de boca aberta, e sorrir de prazer e triunfo ao confirmar que nós, adolescentes, temos mentes suficientemente evoluídas para construir tramas de assassinatos. Tomem cuidado com a gente, iremos dominar o mundo em breve!!! 
~Clara
P.S: Quero DESESPERADAMENTE entrar em contado com a Bruna. Se alguém souber de como, POR FAVOR, me informe!!! 


segunda-feira, 29 de abril de 2013

As Vantagens de Ser Invisível por Sthepen Chbosky


Não dá realmente para explicar em linhas o que senti ao ler As Vantagens de Ser Invisível. Começando a leitura em uma particularmente tediosa  aula de inglês, e não parando para descansar nem um minuto, cheguei a conclusão da história aos prantos e com o coração partido e ao mesmo tempo reconstruído. Tem como explicar, REALMENTE explicar o que eu senti? Acho que não, mas tenho que tentar: 
Drogas, Amor, Choro e Sexo. Resumindo em 4 palavras o meu tão amado livro, que adquiriu o posto mais alto na minha lista de livros favoritos. Charlie diz que o livro é seu favorito "Porque foi o último que leu". Eu digo que é meu livro favorito porque foi o livro que me leu. 
Toda a magia começa no fato de Charlie endereçar suas cartas ao seu "Querido Amigo", que, muito talvez, não exista ou até seja ele próprio. Foi isso que ouvi de algumas pessoas que leram o livro. Mas discordo delas. O amigo de Charlie existe. Não só existe, como sou eu. Sou eu e também todos os leitores que tiveram a incrível experiencia de ver Charlie em seus conflitos e alegrias. No momento em que entrou em seu "mundo das drogas" e ficou "chapadão" a procura de seu milkshake. Quando descobriu seu primeiro amor, e fez de tudo por ele, mesmo sem saber disso. Nas tantas vezes que chorou com e sem ninguém para consolá-lo. Quando ficou com medo e feliz em ter sua primeira experiencia com garotas, e quando descobriu que era, como diz Patrick "Invisível". 
O livro retrata não o lado ruim de ser esse garoto que Charlie é: meio louco e instável, doce e ao mesmo tempo amargo. Cheio de "Charlices". Me descobri tanto nesse garoto inexistente, que, ao acabar a leitura, com as lágrimas não identificadas manchando-me o rosto, não pude deixar de me perguntar: Não seria eu também Charlie? 
Seja lá o que Sthepen quisesse dizer com as palavras de Charlie, me fez acreditar, pelo menos por alguns minutos, que "Eu era infinita". 
~Clara

O Lado Bom da Vida por Matthew Quick


O Lado Bom Da Vida me fez, além de rir, pensar na loucura que nossa vida é, e como passa sem que realmente possamos perceber o tanto de coisas boas que nos acontecem. Pat é o típico "cara estranho", com os quais as mães não deixam as filhas terem contato quando novas (ou velhas), e é isso que o torna ainda mais interessante. Mesmo que eu não goste da narração em primeira pessoa, coisa que me perturbou muito na leitura, o livro foi imensamente bem escrito, e eu quase podia ver Pat e Tif aqui, ao meu lado. E o meu problema concentrou-se exatamente aí: Eu podia vê-los, porém não sentia que estavam aqui. Eram parte de um sonho que se desfaleceu após fechar o livro. Nenhuma lágrima, porém inúmeros sorrisos que eu espero não esquecer tão brevemente. 
Não gostaria de fazer essa comparação, porém, pela primeira vez em toda a minha vida, achei o filme melhor que o livro. Não que eles tenham algo de parecido, porque não têm. E sim pelo fato de que o filme me arrancou lágrimas e uma sensação de leveza após acabar de assisti-lo, como se eu estivesse ao lado de Pat observando as nuvens (não que ele faça isso no filme). O fato é que: Após páginas e páginas de gritos de guerra dos Eagles e surtos do meu, agora querido, Pat, descobri que ele existe. Mas não para mim. 
Uma leitura extremamente agradável para aqueles que procuram descobrir, assim como os personagens principais, O Lado Bom da Vida, e que não se importem com algumas loucuras nada ocasionais. 
~Clara

terça-feira, 23 de abril de 2013

Meu Pé de Laranja Lima retorna aos cinemas brasileiros


E chega aos cinemas um dos meus livros favoritos!!!! Meu Pé de Laranja Lima, escrito por José Mauro de Vasconcelos. O livro conta a história de Zezé, um pequeno menino que, ao mudar de casa, ganha um pequeno pé de Laranja Lima. A história de Zezé, para mim, é uma das mais inspiradoras e tristes de toda a literatura brasileira (ainda me lembro dos soluços durante as aulas de Português). Não foram poucos os escritores que me fizeram chorar sobre suas páginas, porém José, o Zezé de nossa história, conseguiu fazer com que eu nunca me esquecesse do quanto sofreu Zezé, e me fez chorar durante horas a fio cada vez que o pequeno menino era maltratado e esquecido. 
Confortei-me nos braços do vilão-herói que foi, e ainda é, Portuga, e sei que muitos outros brasileiros sentiram-se abraçados pelas páginas de um livro tão belo e bem escrito. Tenho certeza de que vale a pena cada segundo que passei carregando Zezé junto comigo dentro das páginas, e não deixando de carregá-lo dentro do coração quando cheguei ao temido "fim". 
Minha alegria por ver esse livro transformado em filme (novamente!) é tanta, que mal espero para poder me emocionar defronte as telas de cinema. Por enquanto, já que não pude ver o tão esperado filme, divirto-me lendo sinopses, imaginando quando terei a oportunidade de fazer minha própria resenha. 

segunda-feira, 22 de abril de 2013

O que eu tenho para ler:


O Lado Bom da Vida, de Matthew Quick 
SinopsePat Peoples, um ex-professor de história na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele “lugar ruim”, Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um "tempo separados". 
Tentando recompor o quebra-cabeças de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com seu pai se recusando a falar com ele, sua esposa negando-se a aceitar revê-lo e seus amigos evitando comentar o que aconteceu antes de sua internação, Pat, agora um viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida. 
À medida que seu 
passado aos poucos ressurge em sua memória, Pat começa a entender que "é melhor ser gentil que ter razão" e faz dessa convicção sua meta. Tendo a seu lado o excêntrico (mas competente) psiquiatra Dr. Patel e Tiffany, a irmã viúva de seu melhor amigo, Pat descobrirá que nem todos os finais são felizes, mas que sempre vale a pena tentar mais uma vez.
Um livro comovente sobre um homem que acredita na felicidade, no amor e na esperança.

Starters, de Lissa Price
Sinopse: Seu mundo mudou para sempre. Callie perdeu os pais quando as guerras de Esporos varreu todas as pessoas entre 20 e 60 anos. Ela e seu irmão mais novo, Tyler, estão se virando, vivendo como desabrigados com seu amigo Michael e lutando contra rebeldes que os matariam por uma bolacha. A única esperança de Callie é Prime Destinations, um lugar perturbado em Berverly Hills que abriga uma misteriosa figura conhecida como o Old Man. Ele aluga adolescentes para alugar seus corpos aos Terminais — idosos que desejam ser jovens novamente. Callie, desesperada pelo dinheiro que os ajudará a sobreviver concorda em ser uma doadora. Mas o neuro chip que colocam em Callie está com defeito e ela acorda na vida de sua locadora, morando em uma mansão, dirigindo seus carros e saindo com o neto de um senador. Parece quase um conto de fadas, até Callie descobrir que sua locatária pretende fazer mais do que se divertir — e que os planos de Prime Destinations são tão diabólicos que Callie nunca podia ter imaginado


As Vantagens de Ser Invisível, de Stephen Chbosky
Sinopse: Enveredando pelo universo dos primeiros encontros, dramas familiares, novos amigos, sexo, drogas e daquela música perfeita que nos faz sentir infinito, o roteirista Stephen Chbosky lança luz sobre o amadurecimento no ambiente da escola, um local por vezes opressor e sinônimo de ameaça.


Extraordinário, de R.J. Palacio
Sinopse: August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso, ele nunca havia frequentado uma escola de verdade... até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros.


Um dia, de David Nicholls 
Sinopse: Dexter Mayhew e Emma Morley se conheceram em 1988. Ambos sabem que no dia seguinte, após a formatura na universidade, deverão trilhar caminhos diferentes. Mas, depois de apenas um dia juntos, não conseguem parar de pensar um no outro.
Os anos se passam e Dex e Em levam vidas isoladas — vidas muito diferentes daquelas que eles sonhavam ter. Porém, incapazes de esquecer o sentimento muito especial que os arrebatou naquela primeira noite, surge uma extraordinária relação entre os dois.
Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida.
Um dia é um fenômeno editorial no Reino Unido, sucesso absoluto de crítica e público, e teve o roteiro adaptado para o cinema pelo próprio autor, David Nicholls. O filme, dirigido pela cineasta dinamarquesa Lone Scherfig, que também dirigiu Educação, traz a atriz Anne Hathaway no papel de Emma Morley.

domingo, 21 de abril de 2013

Frankenstein por Mary Shelley


A pouco mais de alguns minutos acabo minha leitura de Frankenstein. Devo dizer que fui surpreendida de forma extremamente positiva ao lê-lo. Durante o livro de Mary Shelley, nessa versão adaptado por Ruy Castro (outro exímio escritor, na minha opinião), não houve um minuto que meu coração não ficava apertado e eu pensava que ele iria explodir de tanta emoção. O Monstro, ou A Criatura, denomine-o como desejar, me fez perder a vontade de fazer qualquer coisa senão ler de forma quase louca e ininterrupta as 131 páginas que compuseram Frankenstein. Acabadas as 3 horas debaixo de um cobertor (que não conseguiu acabar com meu frio), fechei o tão esperado livro, terminando de lê-lo com uma dúvida estranha e peculiar na cabeça: Frankenstein realmente criou o Monstro, ou será apenas mais um louco, e as palavras lidas não passam de um pedaço da loucura que quis exprimir?  Na perfeita tradução de Ruy castro, que me levou aos alpes mais gelados do mundo, a dúvida da existência da Criatura me corrompeu de tal forma a criar esse blog para falar desse fato que não consegui administrar sozinha. No frio da Alemanha, o Monstro realmente tomou vida, ou foi o grande inventor Victor que deu vida ao seu monstro interior, e tornou-se assassino de sua própria ficção? Quem afinal é o Monstro e quem é o escravo? Ou eles são a mesma pessoa? Quem afinal morreu, e quem foi morto? Quem deu vida a quem? Será Victor Frankenstein apenas mais um louco consumido por páginas? 
~Clara