segunda-feira, 29 de abril de 2013

O Lado Bom da Vida por Matthew Quick


O Lado Bom Da Vida me fez, além de rir, pensar na loucura que nossa vida é, e como passa sem que realmente possamos perceber o tanto de coisas boas que nos acontecem. Pat é o típico "cara estranho", com os quais as mães não deixam as filhas terem contato quando novas (ou velhas), e é isso que o torna ainda mais interessante. Mesmo que eu não goste da narração em primeira pessoa, coisa que me perturbou muito na leitura, o livro foi imensamente bem escrito, e eu quase podia ver Pat e Tif aqui, ao meu lado. E o meu problema concentrou-se exatamente aí: Eu podia vê-los, porém não sentia que estavam aqui. Eram parte de um sonho que se desfaleceu após fechar o livro. Nenhuma lágrima, porém inúmeros sorrisos que eu espero não esquecer tão brevemente. 
Não gostaria de fazer essa comparação, porém, pela primeira vez em toda a minha vida, achei o filme melhor que o livro. Não que eles tenham algo de parecido, porque não têm. E sim pelo fato de que o filme me arrancou lágrimas e uma sensação de leveza após acabar de assisti-lo, como se eu estivesse ao lado de Pat observando as nuvens (não que ele faça isso no filme). O fato é que: Após páginas e páginas de gritos de guerra dos Eagles e surtos do meu, agora querido, Pat, descobri que ele existe. Mas não para mim. 
Uma leitura extremamente agradável para aqueles que procuram descobrir, assim como os personagens principais, O Lado Bom da Vida, e que não se importem com algumas loucuras nada ocasionais. 
~Clara

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