domingo, 21 de abril de 2013

Frankenstein por Mary Shelley


A pouco mais de alguns minutos acabo minha leitura de Frankenstein. Devo dizer que fui surpreendida de forma extremamente positiva ao lê-lo. Durante o livro de Mary Shelley, nessa versão adaptado por Ruy Castro (outro exímio escritor, na minha opinião), não houve um minuto que meu coração não ficava apertado e eu pensava que ele iria explodir de tanta emoção. O Monstro, ou A Criatura, denomine-o como desejar, me fez perder a vontade de fazer qualquer coisa senão ler de forma quase louca e ininterrupta as 131 páginas que compuseram Frankenstein. Acabadas as 3 horas debaixo de um cobertor (que não conseguiu acabar com meu frio), fechei o tão esperado livro, terminando de lê-lo com uma dúvida estranha e peculiar na cabeça: Frankenstein realmente criou o Monstro, ou será apenas mais um louco, e as palavras lidas não passam de um pedaço da loucura que quis exprimir?  Na perfeita tradução de Ruy castro, que me levou aos alpes mais gelados do mundo, a dúvida da existência da Criatura me corrompeu de tal forma a criar esse blog para falar desse fato que não consegui administrar sozinha. No frio da Alemanha, o Monstro realmente tomou vida, ou foi o grande inventor Victor que deu vida ao seu monstro interior, e tornou-se assassino de sua própria ficção? Quem afinal é o Monstro e quem é o escravo? Ou eles são a mesma pessoa? Quem afinal morreu, e quem foi morto? Quem deu vida a quem? Será Victor Frankenstein apenas mais um louco consumido por páginas? 
~Clara

2 comentários:

  1. Oi,Clara!!! Parabéns pelo blog. Sempre tive vontade de ler Frankenstein,mas diziam que era muito arrastado,vou ler agora(por sua causa),espero gostar e adorei a resenha.
    Me visita? www.oclubedameianoite.blogspot.com.br
    Espero suas próximas resenhas <3
    Bjs

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    1. Hey Manoel! Fico feliz que tenha gostado da minha resenha!!! Espero que a próxima saia em breve...

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